Resumo
O ciclismo é uma das modalidades de esporte que vem crescendo nos últimos anos e em uma proporção semelhante, o aumento de lesões, tendo a lombalgia como a sintomatologia mais presente. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a prevalência de lombalgia em ciclistas. A amostra foi composta por 20 participantes de ciclismo de ambos os sexos com idade entre 18 e 55 anos, com tempo de prática superior a 6 meses e que realizavam a atividade ao menos duas vezes por semana, sendo dividida em dois grupos, sendo eles: os participantes que realizavam apenas ciclismo (G1) e os que praticavam ciclismo e musculação (G2). Foi utilizado um questionário sociodemografico para traçar um perfil de cada participante, abordando questões relacionadas a prática da modalidade; a escala visual analógica de dor e o aplicativo Hudl Technique. Foi observado que o G1 apresentou maior número de participantes com dor lombar (50%), interferindo na prática da modalidade. O G2 alcançou um número menor na procura pelo profissional bikefit para adaptações na bicicleta quando comparado ao G1. A prevalência de lombalgia para esta pesquisa foi de 43,6%. Considerando os resultados obtidos, nota-se que a prática de musculação é favorável aos atletas dessa modalidade de esporte e que as alterações realizadas na bicicleta sem o devido conhecimento prévio é um fator importante no surgimento da lombalgia em ciclistas.