Resumo
O número da sobrevivência de crianças prematuras, nos últimos tempos, tem aumentado, e por conta disso, cresce o interesse pelo desenvolvimento integral da mesma, levando em consideração que problemas nesse período exercem efeitos duradouros na constituição do ser humano. A fisioterapia em crianças prematuras vem sido utilizada para desenvolver as suas capacidades e também como forma preventiva, para evitar déficits psicomotores, além de estimular a integração afetiva entre o bebê e sua família. O desenvolvimento da criança não pode ser considerado separadamente da unidade familiar, por isso o fisioterapeuta deve estimular a participação estreita dos pais no tratamento. A criança necessita de estímulos, atenção, carinho, compreensão e proteção. Daí a
importância da família, principalmente da mãe que passa a maior parte do tempo experimentando sentimentos de incerteza quanto ao presente e futuro de seu filho. Assim este estudo foi desenvolvido baseado no seguinte objetivo: Conhecer a concepção das mães de prematuros sobre a Intervenção Fisioterapêutica. Métodos: Este estudo foi realizado a partir de uma perspectiva qualitativa. No qual utilizou 12 mães de crianças prematuras com idade entre 0 e 12 meses, atendidas na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Os
dados foram coletados através de entrevista semiestruturada contendo o um roteiro com quatro questões abertas, que foram submetidas à análise de conteúdo. Das entrevistas emergiram duas categorias: I - Conhecimento das mães sobre a prática da fisioterapia em prematuros e II - Qualidade na atenção Fisioterapêutica em bebês prematuros. Resultados: Pode constatar que as mães não têm conhecimento acerca da intervenção fisioterapêutica em prematuros, embora acreditem que a mesma tenha bons resultados e é realizada de forma satisfatória.