Resumo
Objetivo: Caracterizar os elegíveis doadores pediátricos, segundo a faixa etária, gênero e causa de morte encefálica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, a partir do acesso ao banco de dados da organização à procura de órgãos e tecidos do município de João Pessoa, Paraíba. A população estudada envolveu doadores pediátricos de órgãos e tecidos pós-morte encefálica internados em hospitais. Foi utilizado um instrumento de coleta, construído pelos autores, para busca dos dados nos prontuários físicos fornecidos pela instituição. A coleta deu-se entre janeiro de 2020 e agosto de 2023. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, cujo número do parecer: 6.313.927 e CAAE 73288023.60000.5176. Resultados: A pesquisa evidenciou que faixa etária predominante entre os doadores de órgãos e tecidos em João Pessoa, Paraíba, foi de 02 a 10 anos (50%) e 11 a 15 anos (50%), tendo como causa de óbito com maior frequência, que conduz ao diagnóstico de morte encefálica, a Encefalopatia Hipóxico-Isquêmica (75%). Considerações Finais: A doação de órgãos e tecidos é um ato altruísta que transcende as barreiras da idade, abrindo caminho para a esperança e multiplicação de vidas. Quando se trata de crianças, a decisão de doar órgãos envolve certa complexidade, exigindo uma compreensão profunda do processo de diagnóstico da morte encefálica, doação, extração e transplantes de órgãos e tecidos. Os profissionais - psicólogos, enfermeiros, médicos e assistentes sociais - desempenham um papel vital ao fornecer informações claras, respondendo a dúvidas e oferecendo apoio emocional aos familiares.
Descritores: Perfil do Doador. Pediatria. Morte Encefálica
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