(RE)PENSAR O ABANDONO AFETIVO FEMININO NAS UNIDADES PRISIONAIS
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Palavras-chave

Feminino; abandono afetivo; unidade prisional.

Como Citar

Braga, M. de A. (2023). (RE)PENSAR O ABANDONO AFETIVO FEMININO NAS UNIDADES PRISIONAIS. Revista InterScientia, 10(2), 85–101. https://doi.org/10.5281/zenodo.10684854

Resumo

O crescimento exponencial da criminalidade feminina está diretamente ligado à ideia da emancipação da mulher como “chefe da família”. Diante de todos os desafios do cárcere, que desconsideram as especificidades e necessidades de gênero, o abandono é o que mais preocupa as privadas de liberdade. Numa sociedade em que encontramos o olhar patriarcal como predominante, é comum perceber que para além da punição do Estado (o cárcere), as mulheres são punidas socialmente, sendo motivo de vergonha para a família e parceiros, ainda que o crime tenha sido praticado para beneficiá-los. O abandono afetivo traz problemas desde distúrbios de comportamento, transtornos psiquiátricos e dificuldade na ressocialização, causando um distanciamento cada vez maior de um dos principais objetivos do cárcere, que é reabilitar a apenada. O trabalho desenvolvido é uma pesquisa exploratória e foi elaborado a partir de uma análise teórica vivida ao longo da realização enquanto especialista do Programa Celso Furtado, no interesse de produzir uma reflexão acerca da possibilidade de produzir instituições eficazes através do olhar do Celso Furtado.

DOI https://zenodo.org/records/10684854

https://doi.org/10.5281/zenodo.10684854
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