Resumo
De maneira fundamentalista, as atividades pesqueiras se fizeram essenciais para o desenvolvimento da sociedade, tanto como produto comercial quanto como herança cultural. Entretanto, como se sabe, com a mecanização da indústria, a produção dos pescados foi potencializada ao ponto de necessitar-se de vários equipamentos tecnológicos durante o processo. É sabido, então, que o Brasil é um grande produtor de frutos do mar, tendo em vista uma pesquisa realizada pela Sociedade Nacional de Agricultura, onde, só em 2019, o Brasil foi responsável pela produção de aproximadamente 758 mil toneladas de peixes. Devido à esse comércio em larga escala, a grande exploração dos mares se fez inevitável, o que, com o tempo, resultou em oceanos repletos de petrechos de pesca abandonados, perdidos ou descartados e nomeando a indústria pesqueira como uma ameaça à biodiversidade e ao ambiente marinho como um todo. Dessa forma, com o intuito de reconhecer os danos causados às espécies e ao ambiente marinho devido ao descaso por parte da indústria pesqueira, este artigo utilizou-se de materiais bibliográficos para, de maneira concisa e certeira, apontar a indústria dos pescados como agente poluidor e, ademais, evidenciar iniciativas que estão sendo utilizadas para contornar tal situação.
DOI https://zenodo.org/records/10684879
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