Manutenção hemodinâmica de múltiplos órgãos em doador elegível adulto falecido
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Palavras-chave

Unidade de Terapia Intensiva; Morte Encefálica; Enfermagem.

Como Citar

de Andrade, D. C., Leite Neves, N. F., Queiroz, M. S., Araruna Oliveira, P. da C., Andrade Figueiredo Guimarães Maia, C. M., & de Souza, L. F. (2023). Manutenção hemodinâmica de múltiplos órgãos em doador elegível adulto falecido. Revista InterScientia, 9(01), 11–28. https://doi.org/10.26843/interscientia.v9i01.1550

Resumo

Objetivo: identificar a produção científica nacional sobre os cuidados de enfermagem ao elegível doador de órgãos em morte encefálica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa, realizada no período de janeiro a abril de 2021, através de consultas nas bases de dados BDENF, SciELO, LILACS e TEDE. Resultados: Foram utilizados 12 artigos, sendo 58,3% Coorte; os de menor prevalência foram os estudos de revisões não sistemáticas da literatura, 16,7%; revisões sistemáticas com meta-análise, 16,7% e de ensaios clínicos randomizados, 8,3%. Os resultados mostraram que a manutenção do potencial doador de órgãos e tecidos é fundamental para o sucesso do transplante. Verificou-se, então, que os cuidados intensivos básicos primordiais são: elevar a cabeceira do leito entre 30º e 45º graus, aspirar tubo orotraqueal, manter cateterização arterial, monitorar a temperatura corporal, reajustar a ventilação mecânica invasiva, manter suporte nutricional enteral, bem como, sonda vesical para controle de diurese. Considerações Finais: A manutenção do potencial doador de órgãos é um processo fundamental para a realização efetiva e bem-sucedida dos transplantes de órgãos e tecidos. São evidentes a relevância e a complexidade da atuação do enfermeiro neste processo, considerando-se que a morte é inevitável. Porém, a beleza da vida e um novo sentido também podem ser descobertos diante desse mistério único e irrepetível. A morte, apesar de tudo o que a envolve, pode ser transformada em uma nova forma de vida, traduzida em esperança para quem aguarda por um transplante, para poder continuar a viver.

 Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva; Morte Encefálica; Enfermagem.

 

https://doi.org/10.26843/interscientia.v9i01.1550
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